Hoje é sábado e pra muitas pessoas é dia de fazer
compras. Bem pra mim esse não é dia de fazer nada. Porém para uma amiga minha é
e por isso fui arrastado ao shopping.
Chegando lá minha amiga já foi selecionando, pra
mim parecia mais que ela apenas lançava roupas em uma sacola da renner aleatoriamente, porém disse ela
"Estou escolhendo!”. Eu por surpresa minha criei coragem e também fui
comprar. Na hora de pagar entrei na fila e sai rapidamente, ao sair do meu
posto uma mulher com uma sacola com mais de quatorze peças passa na minha
frente; mais um tempo para eu esperar. Contudo essa mulher que entrou na minha
frente será a protagonista da minha primeira ação-observada.
Após esperar um quase longo tempo pude ver a
mulher tirando seu lindo galaxi S II do bolso para chamar o marido. Assim
começa minha espera de meia hora pra essa mulher comprar as roupas. Enquanto
isso estava a caixa passando as muitas roupas da mulher que esperava seu
marido. Na hora de pagar a caixa teve que cancelar a compra da mulher por
que o limite do cartão dela tinha excedido, enquanto isso eu ia exercitando a minha paciência,
o marido da mulher chega, pega seu lindo iPhone 4 e abre a calculadora por ele pra ver o
quanto passou do limite, no final a mulher deixa algumas( pra usar do
eufemismo) roupas e passa o resto das roupas em um dos muitos cartões presente em
sua bolsa. Percebi que a soberba imperou naquela hora.
A segunda e a terceira ação-observada ocorre na loja MARISA
a primeira sendo bem curta. Na frente da loja um homem chega escolhe a sua
roupa e fala pra atendente "Onde eu pago?" ela responde cumprindo apenas a sua
obrigação sendo muito educada, ele olha pra fila do caixa e lança as palavras
"Eu não preciso pegar uma fila dessas". A terceira é a única pessoa
dessas histórias que eu realmente critico todas as outras foram apenas observações. Entra uma
senhora com seus cinquenta anos e fala pra atendente eu quero um sutiã desse só
que bege, a vendedora, essa sendo outra, prontamente responde que não há um
sutiã do jeito que ela quer na loja. A mulher também habilidosa na arte do demonstrar que pode também arremessar sobre vendedora "Minha filha não
importa o valor, eu quero um sutiã desses na cor que eu quero” e complementa a
frase com voz de desdém "A outra mocinha tentou me ajudar, mas não conseguiu".
Minha conclusão é que ser rico é a melhor coisa
do mundo. Só assim vou poder comprar o quanto quero, se quiser não enfrento fila
e no final ainda posso falar com as pessoas sem nem ter que me dar ao trabalho
de lembrar que elas são humanas. Lógico que sempre teremos as boas e velhas exceções.
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