Coube ao tempo lançar uma lufada de ar fresco em seu rosto para que ele pudesse lembrar que a vida era mais do que aquela pilha de papeis bagunçada a sua frente. Cabia a ele ter um desejo instintivo de sair dali e achar tudo sintético de mais, porém sua primeira ação foi fechar aquela janela de onde vinha aquele frio tão gélido que lembrava o seu coração naquele momento. Naquela hora sua racionalidade presava por aquilo que ele está fazendo. Momentos depois a janela torna a abrir, lançando novamente uma lufada de ar. Bufando e murmurando pragas o homem levanta de sua cadeira e mais uma vez se aproxima da janela com a intenção de fecha-la. Porém de repente surge em sua frente um forte brilho e de alguma forma parte dele brilha. Com o passar do tempo sua visão passa a ficar menos turva e focando do alto daquela janela do segundo piso do prédio, parte das suas preocupações vão embora para que possa perceber que do lado de fora a inúmeros