Percebo a minha redoma toco nela percebo que ela me protege, percebo que sua proteção dificulta a visão. É fácil me ver, mas difícil entender o plenitude do outro. Quebro minha redoma. Decido me arriscar tentar entender até que ponto as outras pessoas podem se surpreender as olho e percebo que todas, ou melhor, boa parte ainda está envolta as suas redomas. Não tiveram coragem de lançar-se no mundo e perceber como ele é de verdade. Olho especificamente pra um alguém, desejo amá-lo. Apenas suas feições, vagas, incompletas, turvas ao meu olhar já me fazem querer ficar próximo. A raiva me toma, pois diferente de mim prefere ficar na sua redoma, não tem coragem de ser visto completamente pelos outros. Aparentemente acha que a sua visão embaçada dos outros é um meio de segurança pra si. Detesto perceber que faz isso por egoísmo, não me deixa conhecer-te melhor, minha raiva aumenta. Desejo ter minha redoma de volta, mas não a tenho, a proteção que ela me dava não é mais minha. Deveria sa