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Mostrando postagens de 2013

Talvez seja mais um lugar comum do que um preconceito.

       Um belo dia uma amiga minha me envia uma reportagem na qual uma mulher negra era obrigada a limpar o chão, o qual sua filha anteriormente tinha sujado, pois teve um problema com o calor ao algo do tipo e por isso passou mal.  Logo a baixo da reportagem enviada tinha uma comentário da minha amiga no qual estava escrito: " Mas talvez você seja do grupo dos que bradam: “Ah, mas vocês veem racismo em tudo! ", posteriormente eu descobri que era um pedaço da matéria transcrito. Porém ainda assim fiquei por muito tempo fiquei pensando se eu realmente sou  do tipo que vê preconceito em tudo.     Como todas essas notícias ocorrem na internet o que poderia ser melhor para entendermos o reação popular do que ler os comentários? Alguns são bem reticentes ao meu pensamentos porém outros surgem  com frases como "Exagero falar isso", sobre a mulher que foi obrigada a limpar.    Para entendermos o preconceito existente em nossa cabeças faremos um exercício de imagin

Verônica na infância

                 Mais uma vez o tilintar das chaves na abertura da fechadura anuncia a entrada de Verônica na sua casa. A mesma casa de segunda mão terá mais uma vez sua dona em seu interior.                  Verônica lança a bolsa no sofá já gasto. Ela até poderia pendurá-la, mas um dia estressante faz com que pensar onde colocar as coisas nunca seja prioridade.  Logo após é sua vez de descontrair o máximo possível seus músculos deixando o seu corpo se entregar à gravidade, ou seria ao cansaço, e cair no sofá. O controle sempre está no lugar certo, sempre no ponto de ser pego facilmente apenas estendendo o braço. Um clique no botão e a claridade da casa não é apenas feita pelas luzes que entram pelas frestas de portas e janelas. O brilho do aquário tecnológico clareia a sua casa e reflete em sua retina. Um olhar mais minucioso naquela cena poderia entender todo aquele cenário como uma seção de hipnose, mas a cabeça de Verônica apesar de tão cansada não era tão fraca para isso. Sab

02:20

           02:20 no relógio.            É o mundo jogando na minha cara através de horas que os contrários vivem perto o suficiente para formar uma coisa só.             Ando amando mais músicas do que gente. E a gente que me ama tá longe. Ultimamente parei de ser agente com gente. E muito contrário perto de mim. Ultimamente ando tento melodias novas e pouco surpreendentes, baladas novas com notas velhas. Ultimamente ando amando mais músicas clássicas com ritmos que ficam no meu gosto de primeira. Não me firmo em novidades, porque novos tons tão mais me machucando do que me fazendo dançar.            Mas o mundo está jogando na minha cara às 02:20 que zona de conforto não causa evolução. Preciso dançar baladas antigas com passos novos. Preciso ensinar essa gente a dançar, ensinar os passos da minha ciranda. Fazer a vida rodar em espiral que é pra não ficar sendo sempre a mesma.            02:20 é mais uma hora, é uma boa hora pra lançar o clichê que é tempo de mudança e tempo

Vestimenta que te cabe

            Começava o dia e se vestia de felicidade. Assim já acreditava estar pronto para sair na rua.Nela já demostrava sua peça de roupa mais manjada, um sorriso amarelo tamanho grande que ele achou no escritório num dia em que todos comemoravam o aniversário do patrão.           Ao longo do dia trocava de figurino. Ia do casual apressado até o compenetrado no trabalho. Ainda existias outras trocas de figurino que dependia do que o dia demandava, por vezes podia ocorrer de precisar de uma visual mais estressado, isso sempre acontecia no ultimo dia de entrega do projeto. Contudo, a rotina era exibir ao final do dia um olhar aberto esperando novos convites,mas essa peça de roupa não agradava ou não tinha a cor da estação, alguma coisa nela estava errada, poucos a viam, as pessoas estavam usando caras fechadas e não percebiam a abertura do seu olhar, assim por poucas vezes tirava toda aquela fantasia e era ele mesmo sentado numa mesa de bar conversando, experimentando sua nudez
Mergulhei no mundo errado mesmo assim resgatei certas repostas Sofro com um desconforto pela falta da duvida Sinto falta da venda quentinha que tampava meu rosto meus olhos agora são ofuscados pela luz sofro por saber da verdade mas não me amedronto por ela Eu aguento segurar o peso da verdade

A "Cura"

         Num dia qualquer eu posto uma mensagem no meu Facebook falando mal do Marcos (in)Feliciano, como uma amiga minha gosta de chamar. Na mensagem eu falava mal do Felicano por propor  o projeto da cura gay pela madrugada. Como reposta um amigo meu comenta dizendo que um grupo gay anos atrás também propôs uma projeto ridículo pela matina.           Até hoje não compreendi essa reposta. Um grupo gay propõe algo ridículo anos atrás e isso justifica uma atitude no mínimo tola do atual presidente da Comissão de Direitos Humanos. Deixa eu entender melhor, no governo o próprio governo se ataca? E não. Não estamos falando de discussões sobre quem é favorável ou a favor de uma projeto. A dialética  deve ocorrer e faz bem que  ocorra nas discussões sombre o meu futuro que ocorrem no senado e câmara legislativa.           Se comparamos a organização do governo com um organismo, comparação totalmente plausível, podemos perceber que partes do todo atacam a si mesmo. Criando um  câncer no

Na cozinha

Odores estranhos. Receitas novas. Novas maneiras de ser feliz. Que por vezes erro no ponto. Amargo por um dia, No outro o sabor é doce de mais, por sentir o salgado de você. Misturo o calor do meu corpo com os meus sentimentos, Cozinhando pensamentos em fogo brando. E enquanto não encontro o sonho certo me divirto com fatias pedaços de felicidade devorados rapidamente. Pedaços que enchem o estômago rapidamente, mas o metabolismo da vida é rápido Exigindo sempre novas formas de saciamento.

Nem parado estou quieto

E se eu quiser só ficar parado. Nem assim eu serei omissão. Decidi ficar parado. Decidi ser ingrato. Decidi renegar minhas opções Decidi cuspir no prato. Me decidir por não ter ambições Queria ficar quietinho, Em baixo do lençol no dia de chuva, Sem correr pra baixo dos pingos, para ainda ter que receber os machucados do dia Caindo em mim como pingos Doendo em mim como frio da água gelada. Dizer não já é dizer algo. Ficar calado já é optar. Fechar os olhos ainda assim é decisão, Por que será que sempre sou o responsável? Queria que os sonhos fossem realidade. Nesses, quando acordo a culpa não é minha. Nesses eu entro de novo, E tudo e tela branca pra pintar com a imaginação.

Mudança

         Conversa boa vinha fácil, novas atitudes eu podia perceber, seu passado que para tantos podia ser interessante para mim era algo distante da minha realidade. De repente aquelas palavras trocadas naquela conversa começam a me fazer rachar, era como se meu corpo tentasse encontrar lugar para absorver todas aquelas novas ideias. É então que meus preconceitos começam a quebrar e partindo ainda em pedaços menores cada vez que ouço um novo acontecimento do seu passado. Partindo ainda mais e todos aqueles pedaços já começam a moer. Assim não tenho mais crosta tenho o pó dos meus preconceitos no chão. E por uma momento vem o silêncio. Começo a refletir sobre aquilo e é como se viesse água a se misturar no pó aos meus pés. Percebo que tudo ao redor de mim é sujeira, é incomodo. Tantas coisas novas ao mesmo tempo não me deixam tranquilo. O fedor do novo incomoda até o meu nariz e me agustia. Chega ao ponto de não querer mais te ouvir quando volta a falar. Agora me perco em meus pen

A gente pensa

                 Quando a gente pensa e não pode falar,                              a gente deveria escrever                                             nem que depois guarde em segredo,                      pois a gente, só é                                  gente, porque pensa e raciocina e é                                agente quando escreve. Se não é pra ser                                agente, que seja só animal, que deixe passar                                               toda a grandeza do pensamento                        que a gente pensou, mas seria bom se                                a gente fosse                                 agente toda vez que pensar.                      

Num grande espaço

            Pedro era um menino de atitudes estranhas. Arrancava a bola do palito do pirulito e andava por aí com aquela bochecha enorme. No alto dos seus oito anos essa era  uma atitude normal e rotineira.             Normal também era o fato de quem em momento de felicidade Pedro corria para grandes espaços. Pedro corria para o vão da escola, para o meio da rua, ia pro quintal. Era simples assim, para saber se Pedro estava feliz bastava saber sua localização se estivesse em espaços amplos e bem arejados podíamos marcar na opção felicidade no questionário do seu humor. Isso muito mais valia do que a quantidade de dentes a mostra.           Na escola de Pedro havia muitos funcionários, entre eles um se destacava. Seu Augusto era um senho de idade, a barba longa que deixava em seu rosto parecia evidenciar ainda mais isso, junto com algumas rugas criava um combinação de velho bonzinho que era sumariamente comprovada pelo seu modo de tratar as crianças daquela escola. Seu Augusto adorav

JuvenTudo

     Devemos aprender a basear-se em pessoas.  Se eu ouço de Cazuza posso afirma que  " Ainda é cedo amor. Mal começaste a conhecer a vida. " Se eu não conheço a vida então é cedo. Afirmo Apelando à Sócrates sei que: "Só sei que nada sei " Misturando Cazuza com Sócrates temos; Se eu nada sei, também não sei sobre a vida, logo então é cedo.       Então sempre é cedo, na vida de todo mundo. Nem que esse cedo seja feito pra construir uma lógica ruim em um blog, mas não ache que sempre é cedo, que o cedo será para sempre. Pois baseando-se em Renato Russo temos;                                            " Que o pra sempre. Sempre acaba. "