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Mostrando postagens de setembro, 2012

Dor fraca

    E de repente bati a cabeça, doeu muito, senti o mundo rodar.     Sempre achei que preferiria dar murros em ponta de faca do que agarrar-me em uma flor alérgica. Mas com a dor aprendi a ser diferente.     A dor é a melhor maneira de se aprender, ela marca na alma e melhor ainda que ela venha acompanhada de uma ferida, assim marca também o corpo.   A cicatriz já se torna algo a contemplar quando se pensar em errar novamente.     Porém o pior e o impensado por vezes acontece, um “por vezes”   que mais parece um “quase sempre “. Repito o erro, dói de novo lá vem a enxaqueca.Porém   o problema é que ela passa.     Na próxima quero que bata mais forte, muito mais forte mesmo. De preferência quero rachar meu crânio, e mais ainda, quero que arranque a parte do cérebro que insiste em considerar que me jogar em apostas fará vir um futuro bom. Essa parte de mim não quero, essa parte nem se quer é mais minha. Ela é um outro que me domina e me usa de marionete, e faz que eu seja

Impulso

Eu tenho que parar Eu tenho que parar de querer saber de tudo  Eu tenho que parar de achar que todos devem saber  Eu quero me embriagar de leitura Preciso aprender a letra daquela música E principalmente ter tempo de ler  Eu quero ler Elisa Lucinda  Eu quero Nietzsche e Halan Coben  Quero cortar, quero um Machado  Folha, colher e prato  Quero saborear tudo e a vida  Preciso rapidamente caber em mim  Preciso saber das minhas obrigações E mais ainda do que isso  Preciso cumpri-las  Ama-las e desejar seu termino Preciso realizar mais planos E tecer menos panos  Que cubram meus fracassos Tenho que aprender com o passado  Não pensar no futuro em meu presente Quero aprender a pedir ajuda  Quero não ter medo de não ser ajudado E também não ter vergonha de ajudar  Pois me doar mais e exigir menos Não pode a minha vida atrapalhar E esses terrores pequenos O vento da mudança  Da minha vida tirará

Aprendemos vivendo