E de repente bati a cabeça, doeu muito, senti o mundo rodar. Sempre achei que preferiria dar murros em ponta de faca do que agarrar-me em uma flor alérgica. Mas com a dor aprendi a ser diferente. A dor é a melhor maneira de se aprender, ela marca na alma e melhor ainda que ela venha acompanhada de uma ferida, assim marca também o corpo. A cicatriz já se torna algo a contemplar quando se pensar em errar novamente. Porém o pior e o impensado por vezes acontece, um “por vezes” que mais parece um “quase sempre “. Repito o erro, dói de novo lá vem a enxaqueca.Porém o problema é que ela passa. Na próxima quero que bata mais forte, muito mais forte mesmo. De preferência quero rachar meu crânio, e mais ainda, quero que arranque a parte do cérebro que insiste em considerar que me jogar em apostas fará vir um futuro bom. Essa parte de mim não quero, essa parte nem se quer é mais minha. Ela é um outro que me domina e me usa de marionete, e faz que eu seja