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Mostrando postagens com o rótulo Verônica

E nossas crianças ?

         A copa da firma de Verônica fica entre xícaras de café, sonhos, pão-de-queijo e mais um universo de comida e ao redor dela fica os funcionários, alguns escolhendo a comida mais saudável e outros tentando ainda encontrar o que tem de mais rápido para comer.        -Ah não! Já acabaram as saladas com atum.        -Você quer realmente comer peixes com folhas?        -Barbará, só lembrando que eu te chamei para me acompanhar e não pra ser a comentarista das minhas escolhas, não quero meu passarinho particular.        -Só lembrando que Galvão, não é Gavião.        -Só lembrando que pensar bem com Fome não é meu forte.        -Então quer dizer que minha Vê tem defeitos        -Sabe? Pensando bem, eu acho que eu quero sim que você se envolva com as escolhas, tipo a escolha de onde vamos sentar agora. ...

Um jantar entre eles

     Entre gritos, sorrisos e mais alguns sons para expressar a felicidade, encontram-se Verônica seu amigo Lucas, Bárbara e Francisca. Hoje é a noite de comemoração do novo abajur de duzentos reais que Verônica comprou em alguma loja chique para lembram ao mundo, que seu salário estava valendo a pena. Era estranho o aviso ao mundo ficar em cima da mesa perto do sofá ou em apenas algumas fotos no Instagram de três pessoas, pois Francisca acha que já tem rede social de mais, e também pelo motivo que avisos ao mundo deveriam ser acessíveis para todos, mas Verônica não vai ao fundo nesse tipo de pensamento hoje, o prazer da noite é perceber que as taças de vinho tinto combinam tão bem com seu abajur caro e com mais alguns goles de vinho já era comparado a obras de Niemeyer.    - A por favor!  Já estamos bêbados o suficiente para começar a aumentar a nossa intimidade.    - Não quando aumentar a intimidade significa vocês rindo da minha ...

Verônica na infância

                 Mais uma vez o tilintar das chaves na abertura da fechadura anuncia a entrada de Verônica na sua casa. A mesma casa de segunda mão terá mais uma vez sua dona em seu interior.                  Verônica lança a bolsa no sofá já gasto. Ela até poderia pendurá-la, mas um dia estressante faz com que pensar onde colocar as coisas nunca seja prioridade.  Logo após é sua vez de descontrair o máximo possível seus músculos deixando o seu corpo se entregar à gravidade, ou seria ao cansaço, e cair no sofá. O controle sempre está no lugar certo, sempre no ponto de ser pego facilmente apenas estendendo o braço. Um clique no botão e a claridade da casa não é apenas feita pelas luzes que entram pelas frestas de portas e janelas. O brilho do aquário tecnológico clareia a sua casa e reflete em sua retina. Um olhar mais minucioso naquela cena poderia e...

Verônica decide Jantar

      Já é tarde e também tempo de ser feliz. Verônica sabe muito bem quando chegam esses momentos. É no crepúsculo que a vontade dos corpos de não serem mais sozinhos começa, é nele que os corpos desejam sentir o significado da palavra par.       E Verônica começa a sentir tudo isso no seu corpo. Ela se lembra de alguns dias atrás, em que estava muito cansada, e nem por isso deixou de saber por uma amiga sua que um cara queria lhe conhecer. Naquele momento o cansaço era o mais forte dos seus sentimentos. Hoje tudo é novo, pois Verônica é geniosa, mais prefere ser percebida como mutável. Agora o que ela quer é ligar para sua amiga e descobrir o número de um ser do sexo oposto.       Depois de o desejado ser obtido o que falta é obter coragem, ter iniciativa de ligar romper conceito como aquele em que mulheres devem receber ligações e não as fazer. Então o modo escolhido para realizar o feito de hoje será o mais efi...

Verônica

Verônica chega cansada como sempre. Sua postura baixa demonstra toda a chateação que sofreu durante o dia. Vai para a sala percebe a bagunça e ri. "É tão bom morar sozinha" isso é o que ela diria, mas está só e somente loucos falam sozinhos. Liga as luzes, para e admira a simplicidade brega existente na sua casa velha, comprada usada de um casal aposentado. Este casal agora vive a mudar entre as casas de seus filhos. Entra em sua cozinha e puxa a cadeira que mais gosta da mesa. Senta e começa a tirar suas botas. Nunca ela percebeu que todas as cadeiras são iguais, é uma boba mesmo. Por um instante relaxa, dá um suspiro como se procurasse fôlego para viver por mais duas horas. Observa bem o lugar onde se encontra. Gosta de pensar o quanto gosta de sua cozinha pequenina. No seu banheiro podemos observar os azulejos brancos tentando ornar com os de tom azul escuro, não brigam, mas não se unem preferem ficar lado a lado criando alguma simetria nos desenhos geométricos. É no...