Percebo a minha redoma toco nela percebo que ela me protege, percebo que sua proteção dificulta a visão. É fácil me ver, mas difícil entender o plenitude do outro.
Quebro minha redoma. Decido me arriscar tentar entender até que ponto as outras pessoas podem se surpreender as olho e percebo que todas, ou melhor, boa parte ainda está envolta as suas redomas. Não tiveram coragem de lançar-se no mundo e perceber como ele é de verdade.
Olho especificamente pra um alguém, desejo amá-lo. Apenas suas feições, vagas, incompletas, turvas ao meu olhar já me fazem querer ficar próximo. A raiva me toma, pois diferente de mim prefere ficar na sua redoma, não tem coragem de ser visto completamente pelos outros. Aparentemente acha que a sua visão embaçada dos outros é um meio de segurança pra si. Detesto perceber que faz isso por egoísmo, não me deixa conhecer-te melhor, minha raiva aumenta. Desejo ter minha redoma de volta, mas não a tenho, a proteção que ela me dava não é mais minha. Deveria saber que o risco de perdê-la era não tê-la mais. Não me arrependo, prefiro correr riscos, observar plenamente tudo, machucar-me, pois sei que posso cicatrizar. Prefiro tudo isso a ter a vida igual à daqueles que estão em suas redomas, seguros do nada, pois se não saem de suas redomas não podem viver, não terão seus próprios riscos, assim se asseguram de não correr riscos do nada, pois o risco maior e de se perderem nos seus próprios pensamentos que são influenciados por sua própria loucura.
Tolice a deles, não sabem o valor que ser xingado pode ter para nós, é um bom palavrão dito na nossa cara que nos faz descobrir nossos verdadeiros defeitos, nossa verdadeira coragem (de um soco talvez!).
Quebro minha redoma. Decido me arriscar tentar entender até que ponto as outras pessoas podem se surpreender as olho e percebo que todas, ou melhor, boa parte ainda está envolta as suas redomas. Não tiveram coragem de lançar-se no mundo e perceber como ele é de verdade.
Olho especificamente pra um alguém, desejo amá-lo. Apenas suas feições, vagas, incompletas, turvas ao meu olhar já me fazem querer ficar próximo. A raiva me toma, pois diferente de mim prefere ficar na sua redoma, não tem coragem de ser visto completamente pelos outros. Aparentemente acha que a sua visão embaçada dos outros é um meio de segurança pra si. Detesto perceber que faz isso por egoísmo, não me deixa conhecer-te melhor, minha raiva aumenta. Desejo ter minha redoma de volta, mas não a tenho, a proteção que ela me dava não é mais minha. Deveria saber que o risco de perdê-la era não tê-la mais. Não me arrependo, prefiro correr riscos, observar plenamente tudo, machucar-me, pois sei que posso cicatrizar. Prefiro tudo isso a ter a vida igual à daqueles que estão em suas redomas, seguros do nada, pois se não saem de suas redomas não podem viver, não terão seus próprios riscos, assim se asseguram de não correr riscos do nada, pois o risco maior e de se perderem nos seus próprios pensamentos que são influenciados por sua própria loucura.
Tolice a deles, não sabem o valor que ser xingado pode ter para nós, é um bom palavrão dito na nossa cara que nos faz descobrir nossos verdadeiros defeitos, nossa verdadeira coragem (de um soco talvez!).
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