Desistir é o fim de uma escolha. Quando
desistimos de algo passa um filme nos nossos olhos do que fizemos e tivemos de
deixar de lado para chegar até aquele ponto, semelhante a quando se passa um filme na
frente dos nossos olhos quando sabemos que a morte está por perto, no caso o que temos por perto é quase um holocausto das outras opções que tínhamos.
Desistir é morte de um pedaço do individuo, é a afirmação de um traço de
personalidade, pois quando escolhemos desistimos de muitas coisas. Para se construir uma escolha precisamos de muitas desistências assim formamos a nossa personalidade. É triste perceber que o nascimento de uma escolha é a confirmação da morte das outras opções é a desistência delas.
E quando tudo já
está decidido e a escolha já foi feita é quando o tal fator desconhecido chega pra
atrapalhar a historia. Imaginemos que o elemento "x" já era ruim em
demasiado quando colocado na sua vida simplesmente por álgebra, pior será o
"x" quando ele mexe com sua vida, acrescentando variáveis para aquilo que já estava complicado.Porém escolha enquanto o limbo não resolve sua vida pra você. E
mesmo para aqueles que gostavam de matemática ficar mexendo com o duvidoso na vida
real é desgastante de mais para que persista esse gostar .
O ser humano tem
por natureza a total necessidade de ter sua vida no controle, e talvez seja por isso que
colocamos em nós mesmo o nome de animal racional. Eu preciso
raciocinar minhas ações e ter certeza que elas e somente elas definiram a
minha vida. Porém existe um problema, nós vivemos no público onde até a ação do
seu vizinho pode interferir diretamente em nosso sono. O público é tão chato
que até pensamos em viver no particular, mas nem só de particularidades
se faz um bom destino. Assim o ser humano raciocina e percebe que o público tem
surpresas e que o impensável é algo que necessita dos outros e que aprender com
o erro alheio te machuca menos, e essas ações e ideias só são concebíeis no
público, jamais no particular.
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