Tem horas que o vento sopra forte e suja as coisas, empoeira tudo. É como se quisesse mostrar que temos que ter coragem de levantar e bater aquele tapete que a muito está sujo. Com poeiras que trouxemos da rua, sujeiras velhas de caminhos ancestrais . E vem de maneira que muda as coisas de lugar, quebra molduras antigas confeccionadas em trabalhos manuais, trabalhos feitos por mãos que não mais nos acalentam que não estão mais perto que nem mais querem nos tocar ou ajudar.
E já que venta. Que vente forte. Que abra a janela.Que venha pra fazer bagunça, faça barulho e crie movimento. Faça-nos ter inveja de ser livre, de poder correr, mexer em tudo e ir embora sem pensar em nada, nem se quer no próximo destino. Nos ensurdeça que é pra lembramos que temos que limpar os ouvidos e deixar novas palavras entrar, e com isso termos como criar novos pensamentos. E pra terminar quero que passe perto de mim. Vente tão próximo que eu consigo sentir arrepios e vontade de levantar, nem que seja pra fechar a janela, mas vente.
E já que venta. Que vente forte. Que abra a janela.Que venha pra fazer bagunça, faça barulho e crie movimento. Faça-nos ter inveja de ser livre, de poder correr, mexer em tudo e ir embora sem pensar em nada, nem se quer no próximo destino. Nos ensurdeça que é pra lembramos que temos que limpar os ouvidos e deixar novas palavras entrar, e com isso termos como criar novos pensamentos. E pra terminar quero que passe perto de mim. Vente tão próximo que eu consigo sentir arrepios e vontade de levantar, nem que seja pra fechar a janela, mas vente.
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